Está chegando ao extremo a intolerância no Brasil, levada pelo preconceito, pelo ódio. O Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido pela esposa do ex-presidente Lula, dona Marisa Letícia, descortina nas redes sociais novamente a disseminação do ódio no país por aqueles que alimentavam - e continuam alimentando - o sentimento de desprezo ao petismo. Conhecidos nas manifestações de ruas como "coxinhas", essa gente da baixaria não tem limites para desejar, inclusive, o final trágico da vida da ex-primeira-dama da Republica. Como uma pessoa testemunhou ontem, numa igreja de Teresina, uma ‘fina’ senhora da sociedade escarrar e bradar “que ela morra!”, dá para sentir eles chegam, pois, as raias do absurdo e perdem-se todos os limites do respeito e da dignidade humana, deixando de lado o menor resquício de solidariedade. Para essa turma, "petista bom `e petista morto; ou preso", sem esquecer que muitos deles, até há bem pouco tempo atrás, aplaudiam ou se usufruíam dos mesmos nacos de governo no auge do Lulu-petismo. Sabe-se lá o quanto essa mãe de família, esposa de Lula, tem passado e amargado com as desventuras políticas e o rescaldo do poder de outrora. Mas, sem sensibilidade, alguma, os ditos "coxinhas" nas redes continuam pregando o ódio, como se a morte de um petista resolvesse o problema do país ou o problema deles mesmos. Este é um verdadeiro absurdo que o Brasil decente e honrado repudia. Numa democracia é salutar a convivência dos contrários, o que, lamentavelmente, não está sendo o momento do país.
Por Arimatéia Azevedo
Editor Chefe do Portal AZ
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