Em entrevista ao repórter Hilder Monção da TV Antena 10, o vice-prefeito de Parnaíba, Marcos Samarone fez algumas revelações e falou sobre perspectivas políticas. Logo no início, ele trata sobre a mudança de partido, e diz o porquê de deixar o Solidariedade (SD) e ingressar no Partido Social Cristão (PSC).
Filiação ao PSC
“Eu sou filiado ao Solidariedade, mas até o final da quinzena de julho, nós migraremos para o PSC, porque o partido nos dará uma conjuntura melhor no que diz respeito a campanha de 2018. Eu sou vice-prefeito de Parnaíba e sou candidato a ser candidato a deputado nas eleições de 2018. E eu vejo que no Solidariedade eu teria pouca oportunidade. Então, analisando a ideologia política partidária, me identifiquei muito com o PSC, pela sua liberalidade no que diz respeito a economia, um partido que defende a família. Recebi um convite do presidente Tiago Vasconcelos que nos concedeu a presidência do diretório municipal e consequentemente, a vice-presidência estadual da sigla. Eu aceitei, porque sei que vai ser o melhor pra mim e eu também posso ser o melhor para Parnaíba”.
Relação com Mão Santa
Ao ser questionado sobre sua relação com Mão Santa, o vice-prefeito fez um desabafo sobre a situação. “Meu relacionamento com o Mão Santa é muito bom até porque antes da campanha eu nunca tinha feito um acerto para dizer o que seriam as diretrizes se nós ganhássemos as eleições. Mas ganhando as eleições, hoje eu me sinto um vice-prefeito decorativo, ou seja, eu não tenho aquilo o que a gente falou na campanha, que é chegar e fazer os nossos projetos”.
Falta de valorização
Samarone seguiu dizendo que se sente subutilizado. “Acho que a Prefeitura poderia utilizar mais da minha capacidade, como gestor, como empresário. Eu acredito que eu teria muito com o que contribuir com a nossa cidade. A minha participação é meramente decorativa. Não me deram nenhuma função, não me deram nenhum cargo para eu poder exercer”, revelou o vice-prefeito.
Ele diz ainda que o que pode fazer é de maneira extraoficial como vice-prefeito, analisando quais as necessidades da população. Samarone disse que está apresentando algumas demandas, como a solicitação de asfalto para algumas ruas, mas afirmou que não está sendo atendido pela gestão.
“Eu acredito que eu vá ficar no governo esse tempo todo. Eu não penso em romper, apesar de oportunidades e chances para eu poder romper, eles me dão de sobra. Eu aceitei o desafio de ser candidato a vice-prefeito, tivemos êxito, mas quando chego na administração, me deixaram de escanteio. Não estou rompendo com o governo, mas me sinto subutilizado”, declarou Marcos Samarone.
Marcos Samarone foi interrogado sobre o apoio de Mão Santa a uma possível candidatura sua a deputado. “Eu acredito que ele tenha um candidato oficial e a única coisa que eu gostaria é de ser o segundo candidato. Mas se eu não for o segundo candidato da Prefeitura, isso não vai tirar os rumos da minha campanha, eu vou fazer uma campanha independente”.
Ele finaliza dizendo que por ser vice-prefeito, seria o candidato natural do prefeito, mas sabe que ele deverá apoiar um nome de dentro da família. “Mas eu gostaria que, as pessoas que não estão satisfeitas com o candidato dele, que ele também deixasse votar na candidatura extraoficial que seria a minha”.
Por Tacyane Machado(Extra Parnaíba)
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