Tipos como Henrique Eduardo Alves, que aos 20 e poucos anos ganhou um mandato de deputado federal, à sombra do pai, Aloisio Alves, nunca enfrentaram dificuldades na vida, capazes de mostrar-lhes a dura realidade, comum à maioria do povo brasileiro. São os que herdam fácil o poder e o dinheiro (público) praticando atos desonestos como se isso fosse a coisa mais natural. Não é preciso ir muito longe para colocar nesse viés escabroso da política brasileira: Aécio, o neto que se impôs na política nacional à sombra do avô Tancredo, hoje encalacrado na Lava Jato; Lindbergh Farias, que pertence a uma família paraibana, embora não seja um herdeiro no sentido clássico, diz-se sentir filho de Lula e nessa condição segue a pisada das malfeitorias, claro que em menor escala que o cearense Sérgio Machado, hoje em prisão domiciliar pelos malfazejos que lhe renderam milhões quando presidente da BR Distribuidora. Ele seguiu na política os passos do pai, Expedito. Mas não deve ter honrado as atitudes ditas éticas do pai. Há outros tantos herdeiros políticos que fizeram da atividade não um modo de servir às suas comunidades, mas sim de se servirem das facilidades que a política cria para si e para os que em torno dela gravitam, sempre com demandas próprias, a maioria deles ligada à delinquência e ao desinteresse público. Essa gente precisa ser banida da política, porque tornar o país um butim não foi nem deve ser algo que se perdoe facilmente.
P0r Arimatéia Azevedo
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