Ladeira abaixo
Foi em 2010, na administração de Wilson Martins (PSB) que a violência no Piauí começou a atual escalada negativa. Naquele ano, o registro de homicídios por 100 mil moradores foi de 13,2, ainda assim empatando com Santa Catarina como o Estado com esse menor indicador da violência nossa de todo dia.
Foi em 2010, na administração de Wilson Martins (PSB) que a violência no Piauí começou a atual escalada negativa. Naquele ano, o registro de homicídios por 100 mil moradores foi de 13,2, ainda assim empatando com Santa Catarina como o Estado com esse menor indicador da violência nossa de todo dia.
As taxas
Em 2011, a taxa foi a 14 por 100 mil, subindo para 16,16 em 2012. No ano seguinte, 2013 foi para 18,18, subindo para 22,4 e2014, último ano da gestão de Willson Martins. Em 2015, primeiro ano do mandato do atual governador, a taxa refluiu para 20,3.
Em 2011, a taxa foi a 14 por 100 mil, subindo para 16,16 em 2012. No ano seguinte, 2013 foi para 18,18, subindo para 22,4 e2014, último ano da gestão de Willson Martins. Em 2015, primeiro ano do mandato do atual governador, a taxa refluiu para 20,3.
Polícia na rua?
O aumento da taxa de homicídios por 100 mil moradores no Piauí coincide com uma alteração na lei que determina a jornada de trabalho de policiais. A alteração é de 2010, determinando trabalho de 24 por 72, ou seja, o policial trabalha por 24 horas e folga por 72 horas. Com o mesmo efetivo ou até menos , manter um policiamento ostensivo digno de nota virou uma dessas impossibilidades totais.
O aumento da taxa de homicídios por 100 mil moradores no Piauí coincide com uma alteração na lei que determina a jornada de trabalho de policiais. A alteração é de 2010, determinando trabalho de 24 por 72, ou seja, o policial trabalha por 24 horas e folga por 72 horas. Com o mesmo efetivo ou até menos , manter um policiamento ostensivo digno de nota virou uma dessas impossibilidades totais.
Guerra juvenil
Os cadáveres produzidos pela violência nossa de cada dia, no Piauí, são formados por homens jovens de 15 a 29 anos. Nessa faixa etária, os homicídios no Estado alcançam, em 2015, uma taxa de 73,4 por 100 mil moradores. Foi pior em 2014, quando 89,2.
Os cadáveres produzidos pela violência nossa de cada dia, no Piauí, são formados por homens jovens de 15 a 29 anos. Nessa faixa etária, os homicídios no Estado alcançam, em 2015, uma taxa de 73,4 por 100 mil moradores. Foi pior em 2014, quando 89,2.
Ruim
O Atlas da Violência do Ipea mostra que das 27 unidades da Federação, dez tiveram maior número de homicídios de mulheres em 2015 na comparação com o ano anterior. O Piauí faz parte dessa estatística ruim, com registros de 63 homicídios femininos em 2014 e 67 no ano seguinte, numa expansão de 6,3%.
O Atlas da Violência do Ipea mostra que das 27 unidades da Federação, dez tiveram maior número de homicídios de mulheres em 2015 na comparação com o ano anterior. O Piauí faz parte dessa estatística ruim, com registros de 63 homicídios femininos em 2014 e 67 no ano seguinte, numa expansão de 6,3%.
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