O jornalismo permite ao profissional o amplo desempenho de uma atividade ambiciosa e profunda: tem o compromisso da busca da verdade, e a veiculação dos fatos da maneira como ocorreram. Daí decorre a seriedade do profissional, que alia a defesa dos direitos da sociedade com uma postura de integridade pessoal e moral, para dar vazão a esses anseios de respeito e limites. Nunca o profissional da imprensa pode colocar a suas aspirações pessoais, e colocar-se adiante do caso. Nunca o profissional da imprensa se impõe além da notícia. A postura há de ser insuspeita, imparcial, equilibrada, mas também contundente, direta e objetiva. No jornalismo, sempre se destacam os profissionais que preenchem esses requisitos, e são inúmeros os bons nomes do jornalismo piauiense, desde os catedráticos até os mais novos, nascidos nos bancos universitários. É o piauiense com sua alma benevolente que acolhe pessoas vindas de todas as partes, nem sempre com as mesmas boas intenções. Não é a primeira vez que surge um pseudo jornalismo trazido ou chegado de outras plagas, que se aninha no solo piauiense para usufruir dos bons fluidos mafrenses, sem a responsabilidade com a informação e a verdade. Já tivemos inúmeros, e, um deles, ficou na história, pelo jornalismo chantagista que fazia e, por assim, agir, terminou sendo assassinado.Diz-se que é mais fácil pegar um mentiroso que um cocho na carreira, mas a mentira tem prazo de validade, é fugidia, é loquaz, se enrola nas próprias pernas. O crime não tem o castigo devido para as leis brasileiras, rigorosa na letra dos códigos, mas benevolentes na interpretação dos homens. Mas é a hora de vigiar para punir os maus profissionais da imprensa paralela, que buscam a notoriedade com debates aparentemente acalorados, que não resistem ao toque da realidade que tentam esconder. A satisfação está nos agasalhos da alcova, e não na labuta das redações. O resto é a perfídia, a infâmia rasteira e vã. Esse ‘sinhozinho’ aqui tem vivenciado durante mais de quatro décadas, a debacle de tantos que por estas bandas aportaram, apenas para tomar, aproveitando-se da boa fé e generosidade de um povo honesto e prestativo como é o piauiense. Como o clássico da Disney, nem tudo que parece é. E a dama pode esconder muitas astúcias dos amigos, mas toda a confusão não a livrará da realidade de quem se perde nas entranhas da própria cidade.
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