"A proposta de um governo golpista comandado pelo vice-presidente Michel Temer esvaziou-se à velocidade da luz. Um dos índices de meu balanço político reside na letra e nas entrelinhas do editorial de capa do jornal Folha de S. Paulo.
Ninguém negará credenciais de oposição da Folha ao governo Dilma - tanto que o editorial se chama “nem Dilma, nem Temer”. O fato de os editoriais da Folha expressarem opinião de oposição de tipo neoliberal e conservador não é novidade.
A novidade é que, na prática, embora de maneira envergonhada, o jornal desembarcou da aventura de derrubar o governo. Conforme o editorial, e não vejo como se possa discordar, um eventual governo Temer chegaria comprometido até a medula com o pior do charco da nossa desgastada política, por isso seria um governo frágil, sem apoio social mínimo nem mesmo para realizar o programa neoliberal a que se propõe"; as afirmações são do senador petista Lindbergh Farias (RJ); ele ressalta que "os estrategistas do golpe se deram mal: Começaram a semana eufóricos. Contabilizavam que o encontro do PMDB de terça seria o começo de um efeito dominó na base do governo, que cairia pedra sob pedra. Analisaram mal".
Fonte: Brasil 247
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