Desempregado há mais de quatro meses, casado e pai de quatro filhos, o
vendedor Márcio Cristino Rodrigues, de 29 anos, procurou e achou uma
alternativa para faturar, mesmo em período de crise. Em meio aos carros e
motocicletas, é vestido de camisa social branca, calça preta e gravata
borboleta, que o homem vende água no cruzamento da Rua Pires de Castro
com a Avenida Frei Serafim, no Centro de Teresina. Sob um sol escaldante
e um clima que atinge os 40 graus, o vendedor chega a vender 60
garrafas do produto por dia.
“Eu morava em São Paulo e ao ficar desempregado resolvi retornar ao Piauí, estado onde morei por 15 anos. Passei dois meses entregando curriculum nas empresas, mas nunca recebi nenhuma resposta. Daí, eu e minha mãe pensamos em inventar alguma coisa para ganhar dinheiro. Eu poderia ser apenas mais um vendedor ganhando a vida em meio ao congestionamento da capital, mas resolvi fazer diferente”, contou.
Com uma bandeja, ele oferece água aos condutores de veículos que passam pelo local. Segundo Márcio, a ideia de se vestir de garçom foi sugerida por sua mãe. Ele disse que desembolsou cerca de R$ 230 pra comprar todo o material. “Era o que eu tinha, comprei tudo e, em uma semana, eu já tinha recuperado o investimento. Comprei uma camisa branca, gravata borboleta, calça e sapatos, esse foi meu investimento. Me arrumei e fui ao semáforo vender água”, disse.
“Eu morava em São Paulo e ao ficar desempregado resolvi retornar ao Piauí, estado onde morei por 15 anos. Passei dois meses entregando curriculum nas empresas, mas nunca recebi nenhuma resposta. Daí, eu e minha mãe pensamos em inventar alguma coisa para ganhar dinheiro. Eu poderia ser apenas mais um vendedor ganhando a vida em meio ao congestionamento da capital, mas resolvi fazer diferente”, contou.
Com uma bandeja, ele oferece água aos condutores de veículos que passam pelo local. Segundo Márcio, a ideia de se vestir de garçom foi sugerida por sua mãe. Ele disse que desembolsou cerca de R$ 230 pra comprar todo o material. “Era o que eu tinha, comprei tudo e, em uma semana, eu já tinha recuperado o investimento. Comprei uma camisa branca, gravata borboleta, calça e sapatos, esse foi meu investimento. Me arrumei e fui ao semáforo vender água”, disse.

O homem contou que o negócio vem dando tão certo que não pretende mais trabalhar para ninguém e pensa em expandir seu negócio, colocando mais opções aos clientes. “Quero agora passar a vender também balinhas, amendoins e água de coco”, relatou.
O motorista Álvaro Dias passa pelo cruzamento onde Marcio trabalha todos os dias e disse que aprovou a ideia do “garçom do asfalto". "Ele inovou e usou a criatividade para chamar a atenção das pessoas. Eu cheguei a comprar uma água só pelo jeito dele abordar as pessoas e o jeito de se vestir. É a primeira vez que vejo isso e está aprovadíssima a ideia”, contou.
Além do trabalho no semáforo, o ‘garçom do asfalto’, como se auto intitula, trabalha em festas particulares. “Ao vender a água, eu aproveito e entrego junto um cartão contendo meu contato. A partir daí, o cliente liga e me contrata para eventos.
Mesmo cansando, a gente acaba tendo que trabalhar mais um pouco, mas não reclamo, pois a renda aumenta e a gente pode viver um pouco melhor”, afirmou Cristino.
Fonte: G1
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