De acordo com o comandante de policiamento da capital, coronel Sá Júnior, a rebelião foi contida após quase quatro horas de tensão na Casa de Custódia de Teresina. Não há informações de detentos mortos ou gravemente feridos durante a movimentação e os policiais militares iniciaram, por volta das 8h, a recontagem dos presos.
"Conseguimos conter a rebelião, houve muita depredação no local e vamos recontar os detentos. Tudo começou depois que uma tentativa de fuga foi contida e agora a situação está controlada. Agora, a Secretaria de Justiça vai tomar conta da situação", informou.
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Uma rebelião teve início entre os presos da Casa de Custódia de Teresina na madrugada desta segunda-feira (14). De acordo com o Sindicado dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), às 4h30 de hoje, presos do pavilhão H da unidade tentaram uma fuga, mas foram impedidos. A partir de então, os 876 detentos do lugar tomaram os pavilhões, a partir do H, quebraram acessos e atearam fogo em colchões e tecidos.

Familiares choram enquanto aguardam, bastante nervosos, por notícias na porta da unidade. Sons de tiros são ouvidos a todo momento e policiais militares já estão no local, avançando pela parte superior do presídio. Os detentos tomaram o térreo e, segundo o sindicato, já ocupam todos os pavilhões da unidade, do B ao I.
Pelo menos quatro viaturas do batalhão das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) estão no presídio. Há ainda homens do Bope, uma ambulância do Samu, bombeiros e militares da guarda da penitenciária.
"Eles quebraram o acesso do pavilhão H ao restante da Custódia, estão atirando pedaços de concreto das paredes em quem tenta entrar lá. Somos apenas 10 agentes na unidade, não tem como conter. A situação é caótica e nós não temos como saber se tem algum preso ferido ou até mesmo morto", informou o diretor do Sinpoljuspi, Kleiton Holanda.
O Corpo de Bombeiros também chegou ao local, por volta das 7h20 da manhã, para conter focos de incêndio iniciados durante a rebelião. Até 7h30 de hoje, a tropa de choque da polícia militar não havia conseguido acessar os pavilhões.
Durante a tentativa de fuga, presos do pavilhão H fizeram um túnel que deu acesso ao pátio externo da unidade. Os agentes perceberam a movimentação e conseguiram recapturar os presos. Após a contenção dos detentos, a rebelião teve início.
Fonte: cidadeverde.com
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